O esboroamento das fronteiras físicas, sociais, políticas e económicas têm a sua correspondência no fenómeno artístico? Será, então, o convencionado como “transversalidade” a resposta/consequência da liquefacção dos limites? A “contaminação interdisciplinar” das propostas em Arte traduzem o drama social da fragmentação?
No nosso entender, a Arte – tal como a Filosofia – deve produzir interrogações e unir o que está apartado, na concepção de Platão Assim, num mundo fragmentário como o de hoje, as formas híbridas de expressão artística estarão “melhor posicionadas” para questionar o hoje.
É este o conceito presidente no apontamento a apresentar. Com representação de Fabíola Fernandes, texto e música de Teixeira Moita, tem o título de “Intacta” e tenta juntar (sem misturar), num mesmo espaço cénico, diferentes expressões artísticas. E fazendo-o de forma que essas mesmas expressões se completem e incrementem de forma autónoma. O Teatro, a Música, a Expressão Corporal, as Artes Plásticas, a Poesia… funcionam em autonomia mas em relacionamento com o texto dramatúrgico. É uma proposta mais preocupada com a fenomenologia da construção do objecto artístico do que propriamente com a “obra” em palco.
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2 comentários:
Sem dúvida que a Arte,nomeadamente o Teatro, suscita uma reflexão profunda. Um permanente e fecundo questionamento. E é-indubitavelmente!-um veículo privilegiado para a concretização da verdadeira união.
Saudações cordiais
Sem dúvida que a Arte, nomeadamente o Teatro, nos suscita uma reflexão profunda. Um permanente e fecundo questionamento. É-indubitavelmente!-um veículo privilegiado para a dissipação da fragmentação. Uma ponte sólida para a concretização da verdadeira aproximação, da consolidação da comunicação e, consequentemente, da genuína união.
Saudações cordias!
Becas
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